Dualidade de Poderes no alvorecer do Brasil Constitucional (1821 a 1824)

Autores/as

  • Marcio Ortiz Meinberg Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)

DOI:

https://doi.org/10.17811/hc.v0i19.532

Palabras clave:

Historia Constitucional, Constituiçao de 1824, independéncia do Brasil, dualidade de poderes

Resumen

Trata-se de artigo cujo objetivo é traçar brevemente a história do
processo que culminou na outorga da primeira Constituição Brasileira, para
evidenciar a dualidade entre os Poderes que lutavam pela hegemonia política e
jurídica no Brasil de 1821 até 1824. O período temporal selecionado inicia-se com a instituição das Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa (“Cortes Portuguesas” ou “Cortes de Lisboa”) em 1821 e encerra-se com a outorga da “Constituição Política do Império do Brasil” por Dom Pedro I em 1824. Tal dualidade se manifestou em dois momentos distintos, sendo que: no primeiro momento a disputa ocorreu entre o Príncipe Dom Pedro (herdeiro da Coroa de Portugal, que era regente do Brasil) e as Cortes Portuguesas; e no segundo momento a disputa foi entre o Imperador Dom Pedro I e a Assembleia Geral Constituinte e Legislativa do Brasil. O trabalho utilizou o método histórico,
reconstruindo a história do período selecionado a partir da análise de documentos legislativos da época, fazendo ao final do artigo uma síntese
conclusiva e opinativa.

Enviado el (Submission Date): 02/03/2018
Aceptado el (Acceptance Date): 16/04/2018

Biografía del autor/a

Marcio Ortiz Meinberg, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)

Advogado e Mestre em Direito Constitucional pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

Publicado

2018-05-10